24/06/2009

Esta fábula é bastante antiguinha, mas muito atual.
É uma contribuição para reflexão.

Fabulosa Fábula Feliz !

Era uma vez......
Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora laser.
Assim, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava e o cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja,uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um poderoso relatório, com vários volumes que concluía : "há muita gente nesta empresa". Imediatamente a formiga foi demitida, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida e não conseguia mais produzir como antes.

22/06/2009

Homenagem à Profa. Eglê

Na semana da reabertura deste blog aconteceu o falecimento da minha mãe, a Profa. Eglê. Então, o blog ficou uns dias 'fora do ar', com as forças voltadas para as decorrências da perda. A retomada dos escritos começa com a comunicação do falecimento e o agradecimento à todas as pessoas que estiveram conosco nos dias difíceis. Abaixo, a comunicação oficial: Comunicamos às pessoas amigas que no dia 07/Junho/09 faleceu nossa mãe, a Profa. Eglê Terezinha Manssur Anflor. Aos 69 anos e cinco meses de idade, ela foi muito valente na luta que travou nos últimos seis anos contra os males decorrentes da Hepatite 'C', que contraiu em uma cirurgia nos anos 70, quando ainda não havia controle sobre os bancos de sangue. Em seus últimos momentos a luta foi contra o câncer no fígado. Nossa mãe era Professora aposentada, formada em História pela FAPA e artes e técnicas pelo PREMEM. Pós-graduada em educação e antropologia, este último com mestrado. Desenvolveu método de alfabetização de cegos através de mapas com relêvos interativos e, na década de 80, em pesquisa de campo junto aos índios na amazônia, sobreviveu a um acidente aéreo. Além de mãe e educadora, fez parte da imensa massa que resistiu à ditadura militar, militando no CEPERS/SINDICATO, no MDB (e depois PMDB) e - desde o final dos anos 80, no Partido dos Trabalhadores. Eu, meu irmão Henrique, meu sobrinho Ícaro e meus filhos Rafaela e Lorenzo, agradecemos a atenção de amigas e amigos sempre presentes em todos estes momentos e aproveitamos para cumprimentar e agradecer os esforços das equipes médicas e de enfermagem do Hospital Moinhos de Ventos, bem como dos serviços do Home Care da Unimed. Teremos muitas saudades dela. Seu exemplo de vida e luta, sua coragem e caráter, serão modelos que iremos seguir em nossas vidas e carreiras.