26/05/2015

Chile Chico, Chile


Chile Chico é uma comuna chilena, localizada na Província de General Carrera, Região de Aiasén. Limita-se ao norte como rio Ibáñes e a oeste com Aisén. A leste está a Argentina e ao sul, Cochrane, no Chile.


A localidade de Chile Chico é a capital da comuna homônima e da Província de General Carrera e tem uns 3 mil habitantes, distribuída em 5.700 quilômetros quadrados de área. Localiza-se às margens do grande lago General Carrera junto à fronteira com a Argentina, próximo à localidade argentina de Los Antíguos.  A comuna de Chile Chico foi criada em 1959 com o nome de Lago Buenos Aires, porque este era o antigo nome do lago General Carrera. Posteriormente foi trocado o nome da parte chilena do lago para General Carrera e o nome da comuna passou a chamar-se Chile Chico. É uma zona montanhosa e a maioria da população habita a área rural, vivendo da pecuária, agricultura, mineração e turismo. O lago Bertrand encontra-se a oeste da comuna, em suas margens situa-se Puerto Bertrand. Entre Puerto Bertrand e Chile Chico, localizam-se os povoados de Guadal, Mallín Grande e Fachinal. O site oficial é www.chilechico.com e o gentílico é chilechiquense.


O que chamou minha atenção nesta cidade foi, como em todo o Chile, a limpeza, a ordem e a segurança. Parques, praças, jardins... tudo limpinho, grama aparada. Tudo funcionando direitinho, ninguém estaciona errado ou em lugar proibido. Pode-se deixar o carro aberto que ninguém mexe. Se mexer, é estrangeiro. Cidadania é algo que a gente percebe. As pessoas tem convicção de que o exercício da cidadania é algo de direito à todos. São hospitaleiros e precisos. Acessibilidade é algo óbvio. Para meu desespero e inveja transparente, tem uma larga e linda rambla à beira do Lago de águas limpíssimas e transparentes, crianças brincando e tomando banho. Ao fundo, uma cadeia de montanhas com picos nevados forma interessante e bonita moldura para este cenário.Tem ciclovia, pedestres respeitados, bicicletário e nenhum mendigo ou crianças em semáforos. Não vi nada disso no Chile. Aliás, nunca vi nada disto no Chile em anos de frequência.

Sem dúvida, o maior atrativo da região são as Capillas del Mármol, cavernas esculpidas pela ação da erosão fluvial do Lago General Carrera, em uma localidade chamada Puerto Tranquilo. Esta maravilha foi declarada Santuario de la Naturaleza em 1994 e é acessada exclusivamente por barco. Antes, numa visita que inclui caminhada por uma trilha bem sinalizada, com grau de dificuldade moderada, pode-se conhecer a confluência dos rios Neff e Baker. O rio Baker é o mais caudaloso do Chile.Todo o percurso entre Chile Chico e Puerto Tranquilo é em estrada de rípio, num percurso de 150km. Todavia, é bem firme, sem sobressaltos e muitíssimo bem sinalizada, contando com áreas de descanso e belíssimos miradores que possibilitam excelentes fotos. 

Los Tres Amigos e A Conquista do Fim do Mundo:
Mais fotos em: http://migre.me/pHRqw
Tem uma porrada de imagens lá e todo o dia aumenta.

























































Puerto Natales, Chile


Puerto Natales está 247 km distante de Punta Arenas em direção noroeste, às margens do canal Señoret e de frente para a Cordilheira dos Andes. Fundada em 1911 junto à foz do rio Natales, a cidade está localizada na Província Última Esperanza, região de Magallanes e Antártica Chilena – XII Región, e os primeiros europeus a chegarem lá o fizeram em 1557, na expedição do explorador Juan Ladrillero que buscava uma rota para o Estrecho Magallanes. Em 1830, expedicionários britânicos reconheceram a região, numa expedição que contou com nomes famosos como Fitz Roy, William Skyring, James Kirk e Charles Darwin. 

É a porta de entrada para o Parque Nacional Torres del Paine e conta com atrativos naturais de grande impacto como o Parque Nacional dos Glaciares e o Monumento Natural Cueva del Milodón. Numa área de quase 50 mil quilômetros quadrados, estão distribuídos cerca de 10 mil habitantes. A economia está baseada na produção ganadeira, pescados e frutos do mar, além do turismo. Toda a cidade é coberta de atrativos turísticos e voltada para a hospitalidade e bem receber visitantes e proliferam hotéis, hostelerías e meios de hospedagem alternativos nas residências dos moradores. Come-se bem na cidade, com restaurantes em abundância e excelente qualidade. Museus, galerias e equipamentos que dão constrangimento na gente, especialmente para um portoalegrense, pois não temos nada parecido por aqui. 

Na beira do mar, além de espaços maravilhosos para pedestres, uma baita ciclovia com bicicletários. Em toda a cidade há respeito por pedestres e ciclistas. Aliás, é possível alugar bicicletas e circular pela cidade. E isto, vimos em toda a Patagônia. Todas as esquinas são rebaixadas, permitindo livre circulação de pedestres, inclusive para quem tem alguma dificuldade de locomoção, numa clara manifestação de respeito e cidadania. Os motoristas param quando as pessoas querem atravessar as ruas e não lembro de ouvir buzinas de apressadinhos. Diferente daqui, os garçons atendem a gente bem rápido e com muita cortesia e é possível obter informações corretas de qualquer pessoas na rua. Aliás, a sinalização, como em toda a Patagônia - chilena ou argentina, é abundante e detalhada. Levamos o GPS que ficou desligado a viagem toda e utilizamos um mapa rutero. A cidade é limpa, organizada e as praças muito bem cuidadas. Quase morri de inveja e despeito.

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rebaixo de calçada na esquina









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bicicleário presente em todas as ruas









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