28/02/2013

Zona Sul: Pracinha X T11 (Carris)


Aqui na zona sul de P.Alegre, tem a Praça Maurício Alves Daiello, bem onde fica o final da linha do T11. O terminal do ônibus está muito b em localizado, onde era antes, no final da Av.Cavalhada, em frente ao Parque Ipanema ele mais atrapalhava do que servia. Bem, aqui na Praça Daiello os ônibus articulados, muito grandes e pesados, estão estragando as rampas de acesso de cadeirantes porque os m otoristas não tem cuidado ao virar nas esquinas. Vejam as fotos. E também seria legal a Prefeitura dar uma olhada nas tampas de esgotos pluvial e cloacal que estão afundando sob o peso dos veículos.




27/02/2013

Cultura do "nas coxas"...

Nesta semana, meu amigo Ricardo Roese postou, no Facebook, uma foto do "pier"construído por um empresário no bairro Ipanema, zona sul de P.Alegre. Eu sou morador do bairro e asseguro que a iniciativa do empresário é oportuna. É claro que o "pier" é bastante acanhado, mas atende a necessidade de quem o construiu e ainda sobra algum espaço. Mas, o que chama a minha atenção é que existem muitos atracadouros em P.Alegre, todos particulares, localizados em clubes e sociedades náuticas - ou seja, nenhum é público ou empreendido pelo setor público. E temos um belíssimo cais do porto - na área central, com um ponto de embarque e desembarque de embarcações que fazem passeios turísticos. Local público, mas específico e muito mal feito, muito enjambrado, improvisado.

Eu gosto muito de pedalar na ciclovia em Ipanema. Mas aquela ciclovia é muito ruim. Quando foi instalada era uma novidade, foi a primeira, e faz menos de 25 anos que ela está ali... exatamente igual - inclinada, cheia de calombos, curta e estreita para as necessidades - só que foi pintada. Ou melhor, maquiada. Prioridades... As prioridades são outras. São tantas. Só que nenhuma prioridade é o ser humano, enquanto... humano. Os ônibus ficam modernos e continuam apertados, sem horários e caros. Os táxis são os mesmos 4.000 ou 4.500 de trinta anos atrás. E - neste tempo fomos de um 1 milhão para quase 1,4 milhão de habitantes. O metrô, que já deveria estar pronto, ainda está sendo discutido. A 3a. Perimetral, quando foi inaugurada, já estava esgotada... coitada.

Soube que a frota de táxis do Rio de Janeiro é de 33 mil veículos. O louco nisto é que as autoridades estimam que cerca de 15% desta frota, 4.950 carros, sejam clandestinos. É mole?

Certa vez, em São Paulo, saindo do aeroporto de Congonhas, fui alertado pelo motorista do táxi para fechar os vidros, travar a porta e esconder a pasta porque uns motoqueiros assaltam, desde a chegada dos primeiros vôos, antes das 7h. E mostrou uns motoqueiros com os garupas portando pequenas metralhadoras sob a jaqueta. Muitas vezes a vítima é escolhida já dentro do saguão ou no desembarque, por um quadrilheiro que avisa os bandidos na moto, através de celular. Todos sabem que é assim. Mas ninguém faz nada...

A segurança pública é defendida cada vez com menos policiais. As cadeias são as mesmas, embora os presos tenham dobrado de volume. E ficam lá, amontoados. O salário dos servidores é o mesmo, às vezes, na proporção, menor, em todas as esferas. Só não nos legislativos e nas altas castas do judiciário, é claro.

Aqui na zonal sul, na Av. Coronel Marcos, tem um cano do pluvial que, duas vezes por ano afunda e alaga tudo. Isto acontece já uns oito anos. E a mesma empreiteira vai lá e paralisa tudo, desvia o trânsito e conserta. Sempre o mesmo cano, o mesmo lugar e a mesma empreiteira. Acho que estes caras só fazem esta obra.

Acho que este negócio de dar um jeitinho, uma ajeitadinha nas coisas, esta cultura da tramela e da rebimboca da parafuseta precisa acabar...

A postagem do Ricardinho Roese e esta coluna da Martha Medeiros abaixo, publicada hoje em Zero Hora, me botaram a pensar... e muito...



Zero Hora, 27/02/2013| N° 17356

MARTHA MEDEIROS

  • Infiltrações

    “Aqui tudo parece que é ainda construção, e já é ruína”.

    Conversava com um amigo sobre o vexame que foi a abertura daquele buraco no conduto Álvares Chaves na semana passada, durante um dos temporais mais enérgicos ocorridos em Porto Alegre, e nos veio à lembrança essa parte da letra da música Fora da Ordem, do Caetano Veloso. Não é o caso de tratar desse assunto isoladamente (por mais absurdo que seja o fato de um investimento tão alto numa obra de drenagem resistir apenas quatro anos), mas de analisarmos o contexto todo: vivemos num país maquiado, em que se as coisas “parecerem” benfeitas, já está ótimo.

    A Arena também serviria como exemplo de uma obra entregue às pressas para cumprir calendário, mesmo sem condições básicas de uso. Mas também não pode ser visto como um caso isolado. Há outras tantas em andamento, todas com prazo máximo de 15 meses para serem concluídas (até o início da Copa), e me pergunto: o corre-corre não comprometerá o bom acabamento de viadutos, pontes, prédios e estradas? Com a intenção de viabilizar orçamentos, não se estará sacrificando a qualidade do material empregado? Os funcionários em atividade estão bem preparados ou fazem um serviço matado, a toque de caixa? Dá pra confiar na espinha dorsal do Brasil?

    Há que se ter cuidado com infiltrações. De todos os tipos, aliás. Com a infiltração de inconsequentes em meio a uma torcida, capazes de disparar um artefato com poder destrutivo em direção a outras pessoas, sem levar em conta que o gesto poderá ferir gravemente alguém ou até mesmo matar – como matou o garoto boliviano de 14 anos. Com a infiltração de médicos e enfermeiros sem ética dentro de hospitais, que desligam aparelhos que mantêm vivos os pacientes, a fim de “desentulhar a UTI”. Com a infiltração de políticos desonestos nas entranhas do poder, que mesmo acusados por crimes diversos assumem cargos de presidência de instituições.

    Por fora, bela viola. O Brasil hoje é visto como um país moderno e estável. É uma aposta mundial considerada certeira, um candidato VIP a juntar-se às superpotências. Mas como andará o esqueleto desse país que se declara tão sólido? Na verdade, o Brasil é um jovem com osteoporose precoce, um país descalcificado, que fica em pé à custa de aparências, comprometido com sua imagem pública, mas que segue com uma infraestrutura em frangalhos. Aqui pouco se investe seriamente em educação, em treinamento de pessoal, em qualificação de mão de obra, em fiscalização, em responsabilidade social, tudo o que alicerça de fato uma nação. Nossa mentalidade “espertinha” faz com que não gastemos muito dinheiro com o que fica oculto, com o que não dá para exibir. O resultado? Por dentro, pão bolorento.

Brasil X Croácia

Neste jogo, estamos perdendo de goleada...



A Croácia é um país de, aproximadamente 56.600 km2 e cerca de 4,5 milhões  de habitantes  situado na região dos balcãs, onde tem fronteiras com a Eslovênia, Hungria, Sérvia, Montenegro, Bósnia, Herzegovina e Itália, sendo esta uma fronteira marítima no golfo de Trieste. Tem belíssimo e recortado litoral no Mar Adriático, cheia de penínsulas, baías e mais de mil ilhas. O país existe desde o século VII e já foi reino, parte do império austro-húngaro, ocupação nazista e, depois da segunda guerra, integrou a Federação Iugoslávia do Marechal Josip Broz Tito - satélite da influência soviética da antiga URSS, tornando-se novamente independente em 1991 suportando uma violenta guerra terrível entre aquele ano e 1995, quando expulsaram os invasores sérvios e reconquistaram a totalidade do seu território. Nos seus treze séculos de história, a Croácia experimentou longos períodos de ocupação estrangeira, guerras sanguinolentas e opressão de regimes totalitários e violentos. Desde 98 o país foi reconstruído e – hoje, faz parte da OTAN e possui uma das economias mais fortes entre as ex-repúblicas iugoslavas e dos balcãs. A partir do dia 1º/Julho/2013 ingressará na União Européia, como sua 28ª. estrela.

Pois bem, este pequeno país, cinco vezes menor que o Rio Grande do Sul (181.750 km2) e com uma população equivalente à 2% da brasileira e que tem um  litoral do tamanho do litoral da Bahia, recebeu - em 2012 - 12,3 milhões de visitantes. Comparando, o Brasil recebeu pouco mais de 5 milhões e considerou um recorde. O Brasil espera receber 6 milhões de turistas no ano da Copa. A Croácia, que talvez nem jogue a Copa, tem perspectiva de ser visitada por mais de 15 milhões de turistas em 2014.

Alguém me disse, hoje, que a Croácia está na beirada da Europa, o que a torna muito mais atrativa. É verdade. Mas também é verdade que nosso nordeste tem verão o ano todo, que a diversidade brasileira é incomparável, que nossa economia é muito superior à da Croácia, que – nos últimos 10 anos o Brasil estabilizou sua economia e recuperou sua dívida social, que a economia da Europa implodiu, que a estabilidade social e política brasileira da mais vantagem do que as convulsões sociais e o medo do terrorismo na Europa, principalmente naquela região dos balcãs, históricamente afetada por estas coisas.

E, se compararmos com o Rio Grande do Sul - que tanto falamos sermos vanguardistas em tudo, nossa última convulsão social foi a Legalidade, a última guerra civil foi a dos Farrapos e o período da ditadura militar, que acabou em 85, teve o equivalente na dominação soviética sobre a Iugoslávia-Croácia, a goleada é maior ainda. Temos uma paisagem diversificada, economia forte, somos mais educados e cultos que o resto dos brasileiros, não é? Até nem somos muito brasileiros... Nosso patrimônio cultural é riquíssimo... E a Croácia tem um Planejamento de Turismo que tornou esta a principal atividade econômica do país enquanto que nós - míopes da visão empreendedora, nos tornamos dependentes de não haver uma hecatombe econômica na Argentina - ou dos humores da sua Presidenta, capaz de impedir a vinda de “passantes” argentinos em nossas (horríveis) estradas... nossos únicos clientes do turismo. 

Isto me faz pensar...


Esta foto é do calçadão em Ljubljana, no verão. 
Muito parecido com nosso calçadão em Ipanema, ou com os passeios do centro ou no Moinho de Vento, não é?

A foto foi pirateada, inocentemente e de forma ilustrativa, do blog http://http://marilia-umabrasileiranacroacia.blogspot.com.br/ que é muito bom, por sinal...

22/02/2013

Sheryl Crow / D´yer Maker Live 1995

De Torres...

E claro que dediquei alguns dias do meu verão à Torres. Não seria diferente... Mas ontem, dia 21, completou um ano do falecimento do Paulinho Cabelereiro, mais conhecido do que a Praia da Guarita. Ficou estranho a gente chegar na cidade e ir direto ao salão do Paulinho Cabelereiro e não encontrá-lo... Não ser recebido com o Johnnie Walker tapado de gelo e a alegria diária que este grande cara transmitia. O Paulinho transbordava alegria. O salão, agora, ficou a cargo do filho, Henrique, que vai precisar se desdobrar para suprir a falta que o Paulinho faz.

Artigo: Planejar para quê?

Artigo publicado em Zero Hora, 22/02/2013

"Os municípios, em grande parte nanicos, gastam o produto de seus impostos praticamente em pessoal"


Paulo Vellinho*

Associar-se com os japoneses, no caso a Panasonic em 1977, pode ser traduzido por sete meses de discussão e apenas dois para a fábrica funcionar.
Cada reunião tinha a sua pauta com um item novo, e assim foi até a exaustão.
Moral da história: o japonês planeja muito e erra pouco, enquanto nós planejamos pouco, subestimamos o planejamento, e o fazemos com atraso; como compensação erramos muito, e os erros custam muito caro.
Vejamos alguns casos que demonstram a irresponsabilidade de políticos demagogos e populistas: o Rio Grande do Sul teve dobrado o número de municípios em 10 anos, e ainda hoje o fruto dos plebiscitos fajutos mostram a imprudência e a irresponsabilidade dos autores.
80% dos municípios gaúchos possuem menos de 20 mil habitantes, enquanto 67% têm menos de 10 mil habitantes.
O que significou isso: geração de cabides de emprego, pois a constituição de um município exige um prefeito, um vice-prefeito, uma Câmara de Vereadores, uma delegacia de polícia, a estrutura do Poder Judiciário e por consequência o preenchimento de todas as vagas que se abrem para abrigar a estrutura necessária, sem falar nos CCs e nos funcionários fantasmas.
Aliás esqueci-me do único integrante que nada custa para o poder público que é o padre, quando não for o bispo.
É obvio que quando um país cresce em ritmo lento, medido pelo PIB, conclui-se que aos prefeitos cabe administrar a escassez de recursos, pois se multiplicou por dois o custo operacional dos municípios, restando cada vez menos recurso para investimento e infraestrutura.
Quando a irresponsabilidade dos políticos autores do crime de multiplicação dos municípios se traduz em tragédia que não foi anunciada mas aconteceu, muda-se o teor do discurso, substituindo a euforia na multiplicação pela choradeira da  escassez.
E aí pergunto, o que fazer?
Na  minha opinião nada, a não ser consumir as receitas divididas pela multiplicação feita... E aí vem o pior: os municípios, em grande parte nanicos, gastam o produto de seus impostos praticamente em pessoal.
E os investimentos em infraestrutura necessária para atender aos reclames da sociedade?
Com as mãos amarradas os prefeitos mais ousados endividam o municípios, quando têm crédito, e os demais simplesmente deixam o tempo passar, e de quando em quando são convidados para integrar a CCP, Caravana dos Prefeitos Pedintes, que vai a Brasília pedir auxílio do governo federal, que como todos sabem não têm o que dar, apesar de ser o centralizador dos recursos provindos da arrecadação; no entanto os recursos existem basta que se olhe o custo da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Por exemplo esse caso é a prova da irresponsabilidade do não planejamento indispensável, que levou e leva suas vítimas a constatação que foi cometido um grave erro ao promover, pela política demagógica,  a inviabilização do pleno desenvolvimento dos mais de 400 municípios do RS.
Quem paga a conta?
Sem dúvida a sociedade que habita o "andar de baixo", enquanto as do "andar de cima" não estão nem aí.
 

* Empresário

19/02/2013

Coisas boas do verão (I)...

Começou o verão. A gente dá um "start" e tudo começa a acontecer...







 

Quando chega a reta final do verão e o ano vai realmente começar a gente pensa nas coisas boas do verão: almoços (jantares, lanches e happy hour) com amigos; o sorriso da Rafaela, a alegria do Lorenzo, o carinho da Gringa, o mar, a-mar...







 


Quem faz mais pontos na canastra dos dias de chuva? Quem bota mais pimenta no camarão? O churrasco é mal ou bem passado? Ou é mais gosto ao ponto?









Nos amigos do verão também incluímos os peludos, que a gente toza, para dar mais conforto à eles...




 





 
Uma olhadinha, assim, de lado, pode dizer muita coisa...



... um sorvete, por favor?            
                                           






Mas, eu também quélo!





Ficar de costas para este marzão? 
Só pra sair na foto, com ele junto...








E tem a vez do restaurante, com cara de sono, e a mami junto...





A família feliz... 

                              lindamente feliz...


 

O sapo pingunçu...










Mas, o verão termina... As aulas começam, a cidade enlouquece, o trânsito paralisa. As pessoas adoecem. Se mordem, se engolem...